Perseverança, nossa arma de guerra

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TEXTO: Lc.18:1-81 – E CONTOU-LHES também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca
desfalecer,2 – Dizendo: Havia numa cidade um certo juiz, que nem a Deus temia, nem respeitava o
homem.3 – Havia também, naquela mesma cidade, uma certa viúva, que ia ter com ele, dizendo: Faze-
me justiça contra o meu adversário.4 – E por algum tempo não quis atendê-la; mas depois disse consigo:
Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens,5 – Todavia, como esta viúva me molesta, hei de
fazer-lhe justiça, para que enfim não volte, e me importune muito.6 – E disse o Senhor: Ouvi o que diz o
injusto juiz.7 – E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que
tardio para com eles?8 – Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando porém vier o Filho do homem,
porventura achará fé na terra?

INÍCIO: Creio que todos nós sabemos que Jesus durante todo o seu ministério aqui na terra era focar nos
discípulos, afinal de contas eram eles que iriam continuar a obra do Evangelho, depois que Ele cumprisse a
sua missão e subisse ao céu. Então Jesus sempre teve no meio das multidões e utilizava as parábolas para
ensinar verdades do Reino de Deus, mas que muitos não compreendiam o que ele estava lhes falando. Mas
quanto aos discípulos, a eles muitas vezes, vemos Jesus abrindo a cortina e lhes dando entendimento do
que era ensinado. Nesta parábola existem dois personagens, um juiz que era mal, porque as suas atitudes
o identificava assim, pois não temia a Deus e pela sua posição de autoridade, também não respeitava aos
homens e a mulher que era viúva, que tinha uma causa a ser resolvida.
a) O juiz mal: II Tm.3:2-52 – Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos,
soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,3 – Sem afeto natural,
irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,4 – Traidores,
obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,5 – Tendo aparência de
piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te)
. Quantas vezes nos deparamos com pessoas
assim? Que tem um caráter duvidoso, que não cumprem com suas responsabilidades, que vivem dando
calote nos outros, que não possuem nada de bom ou quase nada, e muitas vezes estão dentro das igrejas,
e se dizem cristãos, participam de Redes, Grudes, Vigilias de oração, mas o Senhor nãos os conhece(Is.
59:1-2- EIS que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu
ouvido, para não poder ouvir.2 – Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e
os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça).
Nesta parábola, esse juiz era provavelmente corrupto, parcial em suas decisões, visando sempre um proveito próprio, talvez se fosse aqui no Brasil, já estaria no STF, já estaria levando a sua malignidade

vando a
diante a sua malignidade.
b) A mulher viúva: Vemos que as viúvas e os órfãos estavam entre as pessoas mais vulneráveis do povo de
Deus, e tanto no A.T quanto na Nova Aliança há um alerta para que houvesse cuidado para suprir as suas
necessidades. Essa viúva representa os mais necessitados, no antigo no oriente antigo eram vista como
menos preparadas, para os diversos serviços da sociedade, então sem o seu marido ficavam totalmente
sem auxilio, pois os cargos mais importantes da sociedade eram ocupados por homens(Sl.68:5- Pai de
órfãos e juiz de viúvas é Deus, no seu lugar santo)
. Então a causa que esta mulher pleiteava junto aquele
juiz, provavelmente era de alguém que estava querendo se prevalecer da sua situação de abandono. E
assim ela importunou aquele juiz, até que ele, pra se ver livre dela, julgou a sua causa.

Essa parábola nos ensina sobre a perseverança na oração, e como devemos agir quando colocamos nossas
petições diante de Deus. Essa viúva não desistiu, mas perseverou até que a sua causa fosse julgada por
aquele homem mal. Quantas vezes temos desistido logo no início? Quantas vezes, estamos quase
recebendo a vitória e nos conformamos com as situações? E muitas vezes colocamos a culpa no colo de
Deus. Ele o nosso Pai celeste e tem prazer em nos abençoar, mas para isto temos que perseverar, até que a
vitória seja alcançada.
CONCLUSÃO: Vale a pena confiar num Deus verdadeiro, que tem todo o poder no céu e na terra, um Deus
que é galardoador daqueles que o buscam, um Deus que nos ama incondicionalmente, e se você é um
justo, Ele vai responder a tua oração. Não estamos a mercê do homem mal, mas há um propósito do Pai
em toda e qualquer situação que ocorrem em nossa. Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que
amam a Deus(Rm.8:28)
. A viúva perseverou e foi atendida pelo juiz mal, quanto mais nós que temos um
Pai amoroso, misericordioso, que não nos trata conforme as nossas ações. Jesus mantinha em todo o
tempo uma rotina de oração e de comunhão com o Pai, devemos orar sem cessar, para que as batalhas
que enfrentamos sejam conquistadas em nossas vidas. Então a perseverança tem que ser uma qualidade
sobrenatural em cada um de nós. Eu quero perseverar em minha oração e você também quer? Amém